segunda-feira, 6 de junho de 2011

Siddhartha - Herman Hesse *****

"Nascido na Índia, no século VI a.C., filho de um brâmane, Siddhartha passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando um existência calma e contemplativa. A certa altura, porém, abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra. Na sua longa viagem existencial, Siddhartha experimenta tudo, usufruindo tanto as maravilhas do sexo quanto o jejum absoluto. Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir «o caminho do meio», libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a senda da paz interior. Em páginas de rara beleza, Siddhartha descreve sensações e impressões como raramente se consegue. Lê-lo é deixar-se fluir como o rio onde Siddhartha aprende que o importante é saber escutar com perfeição."

Um livro pequeno no tamanho, mas enorme no seu significado. O que aprendi? Que para nos conhecermos, para realmente nos conhecermos, não servem as doutrinas, não servem as teorias. Para verdadeiramente nos conhecermos, temos que percorrer o caminho todo, com as suas encruzilhadas, com os seus desvios, com os seu becos. O importante não é a meta, o importante é o percurso que se faz para chegar a essa meta.